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Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado como um dos líderes mundiais na adoção de energias renováveis, impulsionado por políticas governamentais e investimentos em tecnologia. Com a escassez de recursos fósseis e a pressão internacional por um futuro mais sustentável, o país encontrou na energia limpa uma alternativa viável e promissora.

Recentemente, grandes empresas nacionais têm investido em projetos que ampliam a capacidade de geração de energia eólica e solar. Em 2024, um marco foi alcançado quando a capacidade eólica instalada superou a marca de 100 GW, colocando o Brasil entre os três maiores produtores desse tipo de energia no mundo.

O avanço tecnológico também tem desempenhado um papel crucial nesse crescimento. Startups brasileiras estão desenvolvendo soluções inovadoras em armazenamento de energia, permitindo que fontes intermitentes como eólica e solar sejam mais confiáveis e estáveis. Isso estimula tanto o mercado interno quanto atrai investidores estrangeiros, que reconhecem o potencial lucrativo do setor.

Além dos benefícios econômicos, há um impacto positivo no meio ambiente. Com a redução das emissões de CO2 nas grandes cidades, nota-se uma melhora na qualidade de vida dos habitantes e uma diminuição na dependência de hidrelétricas, que enfrentam desafios devido às constantes secas.

Especialistas comentam que, se o ritmo atual de expansão continuar, até 2030, o Brasil poderá exportar tecnologia e conhecimento em energia limpa para outros países, firmando-se como um polo de inovação sustentável no cenário global.

As dinâmicas empresariais e governamentais seguem alinhadas para manter o crescimento sustentável no país. Políticas de incentivo fiscal, como a redução de impostos para empresas que utilizam fontes renováveis, têm se mostrado eficazes. Ainda assim, desafios como a melhoria da infraestrutura de transmissão e a capacitação de mão-de-obra qualificada precisam ser superados para que o setor possa atingir todo o seu potencial.